quinta-feira, 8 de julho de 2010

CRISE OU OPORTUNIDADE

Você pode ver as frustrações como derrotas pessoais ou chances de aprender.
Para não ir ao fundo do poço:

  • Não se considere um derrotado. Faça uma auto-avaliação e aprenda com fracasso.
  • Crie um projeto, trabalhe duro, faça mais do que esperam de você.
  • Não alimente expectativas além da realidade.
  • Mantenha-se motivado. Estabeleça metas e objetivo possíveis.
  • Aumente sua empregabilidade.
  • Não espere reconhecimento.
  • Pense em você de forma múltipla: profissional, filho, amigo, marido ou esposa e um bom cidadão.

Não desanime, vá a luta!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

DESASTRE AMBIENTAL NO GOLFO DO MÉXICO




No dia 20 de abril, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon e posteriormente seu afundamento, plataforma operada pela British Petroleum no Golfo do México, matou 11 pessoas e rompeu tubulações no fundo do oceano. Desde então, uma quantidade estimada entre 80 e 180 milhões de litros de petróleo vazou no Golfo do México. As tentativas da petroleira britânica de estancar o derramamento fracassaram, e hoje já se estende por todos os estados americanos no litoral do Golfo do México, passando a ser considerado “O maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos”.

A Guarda Costeira informou que manchas de petróleo foram vistas perto da cidade do Texas e de Galveston e que os cinco estados americanos no Golfo do México - Louisiana, Mississipi, Alabama, Flórida e Texas - já são afetados pelo vazamento. E ao analisar amostras retiradas das manchas de petróleo, encontraram bolas de alcatrão - resíduo viscoso composto por centenas de substâncias químicas que podem ser cancerígenas.

O grupo petroleiro britânico BP anunciou nesta segunda-feira que a maré negra, como já é conhecido o desastre, já custou 3,12 bilhões de dólares.

No domingo, os dois sistemas instalados para recuperar o petróleo vazado permitiram recolher 25.198 barris de petróleo, ou seja, um total de 585.400 barris recuperados assim desde o início do vazamento, segundo comunicado da BP.

Para os Economistas o impacto econômico é tão incerto quanto os danos ambientais. Com milhões de galões na água, alguns especialistas preveem um grande dano à economia. Especialistas no Instituto de Pesquisa Harte para Estudos do Golfo do México em Corpus Christi, por exemplo, estimam que 1,6 bilhão de dólares da economia anual - incluindo o turismo, pesca e outros - estão em risco.

Alguns especialistas foram rápidos ao prever o apocalipse, projetando imagens cruéis com 1.600 quilômetros de águas irreparáveis e praias em risco, pesca prejudicada por várias temporadas, espécies frágeis extintas e uma indústria economicamente arrasada por anos.

Na verdade ninguém sabe o que vai ao final, seu impacto final dependerá de uma lista de variáveis, que incluem o clima, correntes oceânicas, as propriedades do petróleo. Espero que os esforços para conter o petróleo tenham pelo menos um pouco de sucesso e que o clima cooperar, para que o pior seja evitado.


Assim nos questionamos, é seguro a exploração de águas profundas?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Governo investe na restauração de matas ciliares aqui na Bahia.

Hoje, quinta-feira (01/07/2010), o Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) – autarquia da Secretaria Estadual de Meio Ambiente – assinou 22 convênios com 18 prefeituras e quatros instituições de ensino selecionadas na chamada pública de restauração de matas ciliares e entorno de nascentes. O evento aconteceu no auditório Paulo Jackson do Ingá, no Itaigara.

Ao todo, serão investidos cerca de R$ 1,6 milhão, sendo R$ 1,24 milhão de recursos orçamentários do governo do Estado, e R$ 314,84 mil contrapartida dos conveniados. A chamada pública, lançada pelo Ingá no final de 2009, recebeu 70 projetos, dentre os quais foram selecionados 25 que contemplam os três biomas do Estado: caatinga, cerrado e mata atlântica. Essa estratégia faz parte do Programa Estadual de Restauração de Matas Ciliares e Nascentes, aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh). Os projetos foram analisados e selecionados pelo Grupo Estadual de Matas Ciliares (GTMAC) – composto por 39 representantes da sociedade civil, poder público e usuários de água – e apreciados pelos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Esta chamada pública marca efetivamente as políticas ambientais desenvolvidas pelo governo estadual para a restauração de matas ciliares, já que com essa iniciativa fortalece-se uma nova cultura junto à sociedade para a proteção das águas. As matas ciliares são importantes para a proteção dos corpos hídricos, garantindo não só quantidade, mas também qualidade das águas e, com isto, reduzindo os custos ambientais, econômicos e sociais para a sociedade. Um exemplo claro da necessidade da preservação e restauração das matas ciliares são as enchentes que assolam atualmente o Nordeste, em especial, Alagoas e Pernambuco. A falta de proteção natural das nascentes e dos rios que cortam os municípios e a ocupação humana dessas áreas acabam resultando nesses impactos negativos para a população e o meio ambiente.
Além disso os projetos, serão um estímulo a sua replicação nos territórios de identidade onde estão sendo implantados.